quarta-feira, 29 de abril de 2009

Porfíria: O vampiro segundo a ciência!!!

Introdução

A Porfíria Aguda e a Porfíria Cutânea Tardia é conhecida pela medicina desde o século XIX. A doença, nesta época ocorria na região dos bálcãs na Europa, local supersticioso com muitas lendas sobre Vampiros, Lobisomens e outros seres sobrenaturais.

O termo porfiria vem do grego porphura(pigmento roxo). Aparentemente o termo foi cunhado como referência à coloração arroxeada do sangue dos fluídos do enfermo durante um ataque.

Embora Hipócrates seja considerado o pioneiro na descrição da doença, ela foi explicada bioquimicamente em 1874 pelo Dr.Felix Hoppe-Seyler e as porfírias agudas em 1889 pelo médico holandês B.J. Stokvis em 1889 (Algumas fontes consideram que este médico foi a inspiração de Bram Stocker para o personagem Van Helsing).

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Origem

Nos anais da Medicina, A Porfíria como um nome para generalizar uma série de alterações bioquímicas, cujo caráter é sua presença na urina como primeiro sinal do surgimento desta moléstia. Trata-se de pigmentos orgânicos que formam a base para a síntese da hemoglobina, às vezes tratada como uma forma primitiva da cirrose hepática ou mesmo carência de vitaminas PP. Em outros casos a doença nada mais é que a alteração do metabolismo porfírico cujo sintoma mais característico é a extrema fotosensibilidade à luz solar.


Sintomas

Foram catalogados dois tipos diferentes de Porfíria: A Aguda e a Cutânea.

As porfírias agudas afetam primariamente o sistema nervoso central, causando dores abdominais, refluxo, neuropatia aguda, convulsões e distúrbios mentais como alucinações, depressão, paranóia e ansiedade. Se o sistema nervoso for comprometido podem ocorrer constipação, elevação ou queda da pressão arterial, taquicardia e outras arritmias cardíacas. Em casos mais graves, pode ocorrer distúrbio eletrolítico com hiponatremia, paralisia do bulbo cerebral com parada respiratória e distúrbio psiquiátrico culminando em suicídio.
Os ataque da doença podem ser desencadeados por drogas, agentes químicos e certos alimentos. O jejum também pode desencadear os ataques, pela queda na glicemia.
Os pacientes com porfirias hepáticas tem um risco maior de contraírem câncer de fígado e podem precisar de monitoramento.
Devido aos diversos tipos e a ocorrência relativamente incomum de porfiria, ela geralmente não é a primeira suspeita diagnóstica, o paciente pode inicialmente ser suspeito de ter outra doença como a síndrome de Guillain-Barré, O lúpus eritematoso que também apresenta fotossensibilidade, ataques de dor, além de compartilhar diversos outros sintomas. Entre os pacientes com diagnósticos de distúrbios psiquiátricos, a perspectiva de porfiria aguda intermitente é de aproximadamente 1 para cada 500 casos, o que sugere que muitos "pacientes psiquiátricos" são na realidade portadores de porfiria não tratada.
As porfirias cutâneas afetam primariamente a pele, levando a fotossensibilidade, bolhas, necrose da pele e gengivas, prurido, edema e aumento do crescimento de pelos em áreas como a testa. Em algumas manifestações da doença o acúmulo de resíduos excretados pela urina após foto-exposição podem mudar sua cor para um vermelho ou marrom escuros ou mesmo tom de púrpura. Também pode haver acúmulo dos precursores nos dentes e unhas, levando-os a adquirir uma coloração avermelhada.

Porfíria X Vampiros X Lobisomens

A porfiria é uma explicação utilizada para a origem dos mitos dos vampiros e lobisomens pelas similaridades entre a condição e o folclore. A porfiria cutânea tardia apresenta-se clinicamente como uma hipersensibilidade da pele à luz, levando à formação de lesões, cicatrização e desfiguração.

Também provoca anemia, palidez e hipersensibilidade à luz solar, características do mito do vampiro, enquanto que desfigurações em casos mais avançados, acompanhados de distúrbios mentais, poderiam ter levado ao mito do lobisomem.

Existem relatos que no passado, antes da descoberta científica da doença, o tratamento básico para a porfíria era feita através da Sangria, método de medicina medieval que consistia em fazer uma punção da veia para retirada do que era considerado “sangue ruim” . O procedimento era realizado através de uma secção em uma veia com a inserção de um cateter.

Outro tipo de tratamento da época era a ingestão de carne crua e sangue fresco pelos vitimados pela doença. Acreditava-se que ao se consumir grandes quantidades de sangue e carne, a doença seria retardada ou mesmo curada por completo. Pacientes com perturbações mentais poderiam atacar outras pessoas para tentar beber seu sangue e existem até mesmo casos de canibalismo realizados por pessoas vitimadas pela porfíria.

Veja aqui a foto de um portador de Porfíria Cutânea em estado avançado:

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Tratamento

O Tratamento moderno para as porfírias agudas é feito basicamente com uma dieta rica em carboidratos, infusão de solução hipertônica de glicose, o que pode interromper a crise ou mesmo auxiliar na recuperação do paciente.

Algumas drogas como a Hematima e Arginato de Heme também são utilizadas no tratamento de porfirias agudas.

A dor é extremamente severa, freqüentemente fora de proporção aos sinais físicos, e quase sempre requer o uso de fortes analgésicos para reduzi-la a níveis toleráveis. A dor deve ser tratada tão cedo quanto possível devido à sua severidade. As náuseas podem ser severas; elas podem responder a medicamentos mas às vezes não são tratáveis. Banho/imersão em água quente podem diminuir as náuseas temporariamente, embora dever ser tomados cuidados para evitar queimaduras e quedas.

Pacientes que sofrem ataques freqüentes podem desenvolver dores neuropáticas crônicas nas extremidades bem como dor crônica no sistema digestivo. Provavelmente devido à deteriorização nas áreas afetadas do sistema nervoso. Alguns casos de dor crônica podem ser difíceis de administrar e podem requerer diversos tratamentos simultâneamente. Depressão geralmente acompanha a doença e é melhor lidar tratando os sintomas e se necessário com o uso prudente de anti-depressivos.

As erupções de pele que ocorrem nas porfirias cutâneas requerem o uso de filtro solar e a evitação da luz solar. A transfusão de sangue é ocasionalmente usada para suprimir a produção de heme pelo indivíduo.






Conclusão
Para as ciências naturais, o vampirismo nada tem de fantástico ou sobrenatural. Reconhecendo a existência de distúrbios comportamentais relacionados ao desejo de ingerir sangue associado à fotofobia, os cientistas que vêm estudando o fenômeno, caracterizaram a PORFIRIA às lendas sobre vampirismo.
Foi apenas em 1985, que o pesquisador David Dolfin ousou associar publicamente a PORFIRIA ao vampirismo em tese apresentada à Associação Americana Para o Avanço da Ciência. Segundo Dolfin, como decorrência de desarranjos graves na produção de hemoglobina, o pigmento vermelho do sangue, no passado, por ignorância, vítimas ou parentes de vítimas da doença acreditaram que a ingestão de sangue pudesse aliviar o sofrimento durante as crises.
Uma crise aguda provoca sensações e reações metabólicas violentas como fortes dores abdominais e musculares, vômitos, tremores, espasmos, paralisias e perturbações dos sentidos podendo ocorrer transtornos de personalidade.
O portador de porfiria não pode se expor ao sol. São fotossensíveis: a luz causa-lhes enrijecimento da epiderme, dor, surgimento de bolhas e edemas que demoram a sarar deixando cicatrizes e manchas desfigurantes.
O cientista e médico dermatologista belga, Jean Goens. observou pacientes que apresentaram distúrbios mentais que se traduziram em comportamentos anti-sociais, agressividade e busca de isolamento - a misantropia.
Com sintomas que tornam suas vítimas pessoas forçosamente tão excêntricas diante do que se chama de "levar uma vida normal" é natural que, no imaginário popular, ao longo de milênios, os portadores da porfiria fossem considerados como seres amaldiçoados ou mesmo demônios - tanto mais que a porfiria é um tema da saúde pouco divulgado pelos mídia e por sua raridade, é pouco conhecida e menos ainda reconhecida como doença pela medicina popular.

Referências
§ http://pt.wikipedia.org/wiki/Porfiria
§ http://www.porfiria.org.br/
§ http://www.hepcentro.com.br/porfiria.htm
§ http://sofadasala.vilabol.uol.com.br/matabaratha/matab_porfiria.html
§ http://forum.outerspace.com.br/archive/index.php/t-65778.html

Postado por Audrey Martiliano!!!

sábado, 25 de abril de 2009

Registro de Casos Ufológicos Antes de Cristo!

Para todos que acham que acontecimentos ufológicos só acontecem hoje e nas últimas décadas, segue abaixo uma lista interessante.



440 milhões a.C.

Antigüidade das pegadas calçadas (de botas!) fossilizadas que esmagaram um trilobite (uma espécie de inseto pré-histórico que viveu somente durante a era Paleozóica) na região de Antelope Springs, a 43 milhas da cidade de Delta, no Estado de Utah, nos Estados Unidos. As pegadas, medindo 32,5 x 11,24 cm, foram descobertas pelos Srs. William Meister e Francis Shape, no dia 03 de junho de 1968.

250 milhões a.C.
Antigüidade das dez pegadas humanas com perfeitos cinco dedos medindo 23,73 x 10,25 cm, investigada pelo Dr. Wilburg G. Burroughs, em 1931, do Departamento de Geologia do Berea College, de Kentucky, Estados Unidos. Encontradas na região noroeste de Mount Vernon, nos Estados Unidos.
Antigüidade das pegadas humanas gigantes medindo 59 x 18 cm, indicando um peso de 250 Kg, encontradas em Mount Victoria, Estados Unidos. Investigadas e descobertas, em 1970, pelo Dr. Rex Gilroy, diretor do Mount York Natural History Museum.


70 milhões a.C.

Antigüidade das pegadas humanas fósseis encontradas na região da Valdecevilla, na Rioja, Espanha.
Antigüidade do cubo metálico encontrado, em 1885, numa mina na Áustria, num estrato carbonífero. O objeto se encontra hoje no museu de Salisbury.

65 milhões a.C.

Antigüidade das pegadas humanas encontradas ao lado de pegadas de dinossauros no famoso "Vale dos Gigantes", ao longo do leito do rio Paluxy, próximo de Glen Rose, no Texas, Estados Unidos. As pegadas foram investigadas, em 1971, pelo Dr. C. N. Dougherty, que apresentou um registro de centenas de pegadas na região.

60 milhões a.C.

Antigüidade do geodo encontrado, no dia 13 de fevereiro de 1961, pelo grupo composto por Mike Mikesell, Wallace A. Lane e Virginia Maxey próximo ao lago Owens, na região de Olancha, na Califórnia; contendo em seu interior uma peça metálica manufaturada, cujas características, segundo o Dr. Willis, assemelha-se a uma vela de ignição para um motor à explosão.

22 milhões a.C.

Antigüidade da pegada gigante fossilizada numa laje de argila, encontrada na jazida carbonífera de Cow Canyon, a uns 40 quilômetros de Lovelock, nos Estados Unidos.

15 milhões a.C.

Antigüidade da marca de um sapato encontrada no Fisher Canyon, no Condado de Pershing, no Estado de Nevada, Estados Unidos.

1 milhão a.C.

Antigüidade da pequena estátua de 2 cm feita em argila, encontrada em 1889 no povoado de Nampa, Idaho, nos Estados Unidos, a uma profundidade de 90 metros.

500 mil a.C.

Antigüidade do geodo encontrado, no dia 13 de fevereiro de 1961, pelo grupo composto por Mike Mikesell, Wallace A. Lane e Virginia Maxey próximo ao lago Owens, na região de Olancha, na Califórnia; contendo em seu interior uma peça metálica manufaturada, cujas características, segundo o Dr. Willis, assemelha-se a uma vela de ignição para um motor à explosão.

100 mil a.C.

Antigüidade do crânio Neanderthal encontrado na Austrália pelo Dr. Morton Sorrel. chefe da expedição, em cujo interior foi encontrado um objeto com características que indicam ser algum tipo de implante extraterrestre, embora esteja sendo investigado por especialistas da Universidade de Sidney.

40 mil a.C.

Antigüidade do crânio Neanderthal, furado à bala, exposto no Museu de História Natural de Londres, Inglaterra. Foi achado na região de Broken Hill, norte da Rodésia, África.


20 mil a.C.

Antigüidade de um petróglifo investigado pelos irmãos Leyland, na Austrália, onde aparece claramente um indivíduo vestindo um capacete e uma roupa com zíper frontal, saindo de dentro de um objeto esférico com tripé.
Antigüidade das pinturas encontradas nas cavernas de Altamira, próximas à região de Santillana del Mar, em Santander, Espanha, em cujo interior foram identificados desenhos que fazem pensar em discos voadores.


12 mil a.C.

Antigüidade da pintura rupestre encontrada na região de Fergana, no Uzbequistão, descoberta pelo arqueólogo russo Gueorqui Chatseld, a qual apresenta uma entidade vestindo roupas de astronauta ao lado de um disco voador em vôo.
Antigüidade dos 716 discos de pedra com inscrições achados na região de Baiam-Kara-Ula, no Tibete, descobertos em 1938, pelo arqueólogo Dr. Chi-Pu-Tei e pesquisados em 1962 pelo investigador chinês Dr. Tsum-Um-Nui, da Universidade de Pequim. De acordo com a lenda dos Ham, moradores da fronteira entre a China e o Tibete, misteriosos "navios voadores" trouxeram do céu a raça dos Dropas.


10 mil a.C.

Antigüidade do crânio de bisão, furado à bala, exposto no Museu Paleontológico de Moscou, atual Rússia. Foi encontrado a oeste do rio Lena, na República Socialista Autônoma de Yakutia.

8 mil a.C.

Antigüidade das pinturas rupestres encontradas nas cavernas de Varzelândia, em Minas Gerais, no Brasil; cujas imagens apresentam discos voadores e esquemas do Sistema Solar.

7 mil a.C.

Antigüidade das mais de 5 mil pinturas rupestres encontradas na região de Tassili, no Saara argelino, na África, pesquisadas pelo investigador francês Henri Lhote.

2.345 a.C.

Ano em que subiu ao trono o imperador Yao. Nesse período, os manuscritos Chaung-Tzu no capítulo 2; Liu-Shi-Chun Chiu volume XII e capítulo 5; o Huainan-Tzu no capítulo 8 relatam vários incidentes de características insólitas vividos pelo imperador Yao. Por exemplo temos que, no ano 42 do seu reinado, uma estranha estrela desceu do céu até a cratera de um vulcão. Sendo que no ano 70, a estrela emergiu da cratera.

2.300 a.C.

Antigüidade da lenda Sei-To-KiI ou do "homem divino", que desceu dos céus para a Terra na região da atual Coréia do Norte, onde reinou entre os povos locais.

2 mil a.C.

Antigüidade da obra chinesa Ciência Natural, em cujo texto no seu capítulo 10, encontramos a seguinte descrição: "... Sob o reinado do imperador Xia Ji, foram vistos dois sóis no rio Feichang; um deles ascendendo no leste e o outro descendo no oeste, sendo que ambos rugiam como o trovão." Nesse mesmo ano, na ilha de Kyu Shu, no Japão, um túmulo chip-san apresenta uma 
inscrição ilustrando a imagem de um rei elevando as mãos para o céu, procurando acolher sete discos solares.


1.500 a.C.

Antigüidade de um registro egípcio onde, "rodas ou discos de fogo" são vistos planando sobre o palácio do faraó Thutmosis III ou Thutmés III.

1.361 a.C.

Antigüidade do famoso IV canto de Akenaton ou também conhecido por Amenofis IV, antecessor de Tutankamon, realizado para o deus Aton. No canto, é possível ler a seguinte descrição: "... E assim ocorreu que, encontrando-se o faraó na caça do leão, em pleno dia, seus olhos avistaram um disco brilhante pousado sobre uma rocha, e o mesmo pulsava como o coração do faraó, e seu brilho era como o ouro e a púrpura. O faraó se colocou de joelhos ante o disco. "Nesse canto, no Hino III, o faraó continua a narração dizendo: "... Oh!, disco solar que com teu brilho ofuscante pulsas como um coração e minha vontade parece tua. Oh!, disco de fogo que me iluminas e teu brilho e a tua sabedoria são superiores à do Sol." Cabe destacar que foi após a visão do disco solar identificado como o deus Aton, que Amenofis IV mudou seu nome para Akenaton, alterando toda a estrutura religiosa do antigo Egito, o que lhe valeu ser assassinado mais tarde.

721 a.C.

Em tempos do início do Império Romano, Rômulo, que o teria fundado por volta de 754 a.C., desaparece em estranhas circunstâncias após uma insólita tempestade precedida de um eclipse do Sol. Segundo a lenda, Rômulo teria sido arrebatado até a presença dos deuses, no céu, numa carruagem voadora.

708 a.C.

Durante o reinado do imperador Numa Pompílio, os escribas romanos registraram a observação nos céus de um "escudo de bronze voador".

508 a.C.

Segundo relatos do romano Plínio, o Velho, foram observados, em Bolsena, na antiga Itália, "escudos ardentes" voando sobre a cidade, os quais assediaram com raios caloríficos a mesma, deixando-a em chamas.

503 a.C.

Nesse ano e por volta da meia-noite, na cidade de Roma, foram avistados "navios" como os de guerra brilhando no céu.

340 a.C.

Segundo os registros recolhidos pelo historiador Tito Lívio em seu Livro VIII, capítulo VI, da antiga república romana, consta o estranho encontro ocorrido entre os cônsules romanos, Latino e Romano, com um indivíduo de aspecto majestoso e elevada estatura, fora do normal.

332 a.C.

No período do cerco da cidade de Tiro pelo imperador Alexandre, o Grande, apareceram repentinamente sobre o campo "escudos voadores", como foram chamados, voando em formação triangular. Dirigia a formação um disco de maior diâmetro, sendo quase o dobro dos demais. Os discos passearam, sendo observados pelos exércitos de ambos os lados, até que, repentinamente, do 
maior dos escudos voadores saíram uns raios que desfizeram as muralhas e as torres como se fossem feitas de barro. E os sitiantes lançaram-se em avalanche pelas brechas. Os escudos voadores permaneceram suspensos até que a cidade foi conquistada, desaparecendo rapidamente logo, no alto, fundindo-se com o azul do céu.


234 a.C.

Na sua obra Timoleonte, Plutarco comenta que na cidade de Rimini, nesse ano, foram vistas "três luas", enquanto as tribos dos galos invadiam a Itália.

218 a.C.

Nos livros XII e LXII de sua História Romana, o historiador Tito Lívio relata como "navios fantasmas" foram vistos brilhando no céu. Inclusive em Roma, assim como em outros lugares apareceram imagens de homens altos com brilhantes vestes brancas que se mantinham à distância sem aproximar-se das testemunhas. Nos seus livros XXI-XXII, o mesmo Tito Lívio recolhe a narrativa de como foi avistado um "escudo voador" nos céus de Arpi (cidade de Apulia na Itália). Também, nesses livros, se recolhem novas aparições de "navios fantasmas", assim como o fenômeno do "globo solar" menor, e das "lâmpadas cintilantes", vistas no céu de Praeneste, cidade de Lacio.

216 a.C.

Segundo consta no trabalho Prodigium Libellus, temos o seguinte relato: "No dia da batalha de Cannae, entre os romanos e os cartagineses foram observados objetos circulares e outros em forma de navio, fenômeno que durou toda uma noite. Desde o solo era possível distinguir formas brancas a bordo daqueles objetos que se mantinham no céu, mas podiam ser observados da Terra à vontade.

214 a.C.

No seu livro XXI, Tito Lívio relata como foi vista na cidade de Adria uma plataforma no céu, e próximo dela uma forma de "homem vestido de branco". No seu livro XXIV, recolhe incidentes estranhos em Adria, onde foi visto um "altar do céu", além do testemunho de algumas pessoas que afirmaram ter visto legiões armadas sobre o Janículo. Já nos livros XXIV e XLIV, foram avistadas no rio Tarracina naves de guerra cujas formas eram desconhecidas. Houve também acontecimentos similares nos anos de 212 a 154 a.C.

152 a.C.

Em muitos lugares de Roma, foram avistadas aparições vestidas com roupas brancas que, a cada tentativa de aproximação, desapareciam repentinamente.

122 a.C.

No Prodigium, capítulo 114, se lê que em Galiun, na Sicília, foram observados "três sóis e três luas".

100 a.C.

Um escudo ardente e resplandecente atravessou o céu de oeste a leste em 
direção ao pôr-do-Sol, lançando faíscas durante o consulado de Lucius 
Valerius e Caius Marius.


85 a.C.

Plínio, o Velho, narra no seu livro II, capítulo XXVI, o seguinte: "... 
Luzes brilhantes aparecerem de improviso no céu". No capítulo XXXIII encontramos: "... Um sol noturno, isto é, uma luz emanada da noite, foi avistado durante o consulado de Cecilius e de Papirius, e em muitas outras ocasiões, de tal forma que a noite parecia dia."


73 a.C.

No capítulo XV, da obra Temístocles, Plutarco relata o estranho caso ocorrido em Otria, na região de Frígia (Mar Negro), durante o treinamento das tropas do rei de Ponto, Nitrítades, e o cônsul romano Lóculo; quando, repentinamente, o céu se abriu e um objeto envolto em chamas caiu entre os exércitos. Segundo o relato, o objeto era muito semelhante a um jarro de vinho e sua cor, a de prata fundida.

50 a.C.

Marco Túlio Cícero escreve na sua obra Divinationis, livro I, capítulo XLIII, o seguinte relato: "... Foram vistas aparecer duas ou três luas, e chamas de fogo observadas no céu. Em outra oportunidade o Sol substituiu a noite, e sons foram ouvidos no céu. As próprias nuvens pareciam explodir, e apareceram estranhos globos no céu".

48 a.C.

Plutarco recolhe em sua obra que no mês de agosto desse ano ocorre um curioso incidente em Teaalia, quando no alvorecer, um pouco antes da batalha entre os exércitos de Júlio César e de Pompeio, uma enorme e brilhante luz apareceu sobrevoando o campo. O mesmo César afirmou ter visto uma fulgurante tocha, que saiu do interior da enorme luz, precipitando-se sobre o 
acampamento de Pompeio, enquanto inspecionava a guarda. Curiosamente, o resultado dessa batalha, segundo comenta o historiador Dio Cassius, havia sido revelado na Síria, a mais de 1.500 quilômetros de distância do local dos acontecimentos, por dois estranhos jovens, os quais desapareceram tão misteriosamente como haviam surgido.

 
41 a.C.

Segundo Lycosthenes, em Cnido, próximo do rio de Cilícia, foram vistos "três sóis" no céu que também se reuniram formando um único corpo.

9 a.C.

No dia 10 de fevereiro desse ano, na cidade de Kyu Shu, no Japão, apareceram "nove sóis" no céu, provocando grande confusão e pavor entre a população e os membros da dinastia Yamato.

Postado por Kauany.


quinta-feira, 9 de abril de 2009

15/agosto/1977 - Nosso 1º Contato?

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Em agosto de 1977, o Dr. Jerry Ehman era membro de um projeto de busca de sinais de rádio extraterrestres, que depois se tornou o projeto SETI (Busca por Inteligência Extraterrestre). Ehman estava usando o radiotelescópio da Universidade de Ohio, nos EUA, conhecido como Big Ear (orelhão), um radiotelescópio que era fixo no chão, onde uma parede refletia o sinal do céu em uma superfície parabólica que focava o sinal em dois detectores, chamadas de cornetas.
Como todo o aparato era fixo, as cornetas apenas recebiam o sinal daquilo que passava no céu naquele instante, e aí um computador registrava tudo.

Em 19 de agosto de 1977, o Dr. Ehman estava checando as saídas impressas do
computador para ver o que tinha acontecido nos dias anteriores.
Olhando uma das folhas impressas ele notou o código 6EQUJ5, no canal 2 do
telescópio. Isso significava que um forte sinal em rádio, com uma banda em
freqüência bem estreita, vinda de uma região bem pequena do céu, havia sido
detectado.

Impressionado com isso, Ehman circulou o código e escreveu WOW! (uau!) em vermelho. Ele continuou a análise dos dados dos outros dias, procurando por uma repetição do sinal, já que a mesma região do céu era observada a cada dia. Mesmo não tendo encontrado uma repetição do sinal, Ehman comunicou a descoberta aos seus colegas John Kraus e Bob Dixon, que passaram a chamá-lo de Sinal Uau.

O sinal foi detectado às 23:16 h da noite de 15 de agosto, na freqüência de
1420.4556 MHz, o que corresponde à famosa linha de 21 cm do hidrogênio (que é a linha sugerida para se procurar por sinais desse tipo), vindo da direção da constelação de Sagitário.

(Observatório – Astrônomo Cássio Leandro Dal Ri Barbosa)

segunda-feira, 6 de abril de 2009


A Agência Espacial Européia (ESA) decidiu apostar em uma tecnologia com a qual se sonha desde o início da exploração espacial: uma espaçonave capaz de decolar de um aeroporto, como um avião comum, tornando-se um foguete tradicional assim que ultrapassa os limites da atmosfera mais densa e entra em órbita.

A empresa Reaction Engines, contratada para desenvolver as primeiras peças do motor revolucionário que deverá equipar essa espaçonave do futuro afirma que uma espaçonave reutilizável, capaz de decolar de um aeroporto convencional, colocar uma carga de 20 toneladas em órbita e retornar ao solo na mesma pista de onde decolou pode estar a menos de uma década de se tornar uma realidade.

Motor híbrido

A espaçonave-conceito foi batizada de Skylon, e o motor híbrido que a equipará chama-se Sabre.

O Sabre é um motor híbrido inédito capaz de "respirar" o ar enquanto está na atmosfera, como um motor a jato, tornando-se um foguete quando atinge o espaço.

Essa capacidade dá uma vantagem excepcional a essa espaçonave híbrida, uma vez que grande parte do combustível de um foguete tradicional, como o conjunto responsável por colocar os ônibus espaciais em órbita, é consumida para carregar o oxigênio utilizado para queimar o hidrogênio que o alimenta.

Ao "respirar" o oxigênio diretamente da atmosfera, a quantidade de oxidante e combustível que precisa ser carregada é muito menor, permitindo a construção de uma espaçonave menor e mais versátil.

Meio turbina, meio foguete

Agência Espacial Européia começa a construir a espaçonave do futuroDurante o período em que o motor Sabre queima o combustível utilizando o oxigênio atmosférico, o ar é inicialmente resfriado por um trocador de calor proprietário, sobre o qual a empresa não fornece maiores detalhes. A seguir ele é comprimido e injetado no interior do motor-foguete para ser queimado com o hidrogênio.

Quando a espaçonave atinge uma altitude onde o ar é muito rarefeito, não possuindo oxigênio suficiente para alimentar o motor, a nave Skylon muda para modo foguete e passa a utilizar seus tanques de oxigênio líquido para manter o funcionamento do motor-foguete, que não sofre qualquer interrupção.

Áreas de desenvolvimento

A ESA já garantiu o financiamento que permitirá o desenvolvimento de três partes vitais do novo motor híbrido para equipar a espaçonave reutilizável.

A primeira é exatamente o sistema de pré-resfriamento, que a Reaction Engines chama de revolucionário. O financiamento permitirá que o equipamento saia da prancheta e vire um protótipo, que será testado em um jato B9, de propriedade da empresa.

A segunda área de desenvolvimento será a seção de resfriamento da câmara de combustão, onde os propulsores são misturados e queimados, produzindo vapor de água que sairá da câmara a uma temperatura em torno de 3000º C. O motor Sabre utilizará o ar ou o oxigênio líquido como fluido de refrigeração - uma mudança radical em relação aos foguetes tradicionais, que utilizam o hidrogênio para o resfriamento da câmara de combustão. Esta parte do desenvolvimento estará a cargo das alemãs Astrium e DLR.

A terceira área, coordenada pela Universidade de Bristol, na Inglaterra, irá desenvolver os bocais de exaustão do foguete, que deverão ser capazes de se adaptar às variações de pressão atmosférica.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=agencia-espacial-europeia-comeca-a-construir-a-espaconave-do-futuro&id=010130090401

quinta-feira, 2 de abril de 2009

OFF - Buraco de Minhoca [Continuum Espaço-Tempo]



Em física, um buraco de verme ou buraco de minhoca, é uma característica topológica hipotética do continuum espaço-tempo, a qual é em essência um "atalho" através do espaço e do tempo. Um buraco de verme possui ao menos duas "bocas" as quais são conectadas a uma única "garganta" ou tubo. Se o buraco de verme é transponível, a matéria pode "viajar" de uma boca para outra passando através da garganta. Embora não exista evidência direta da existência de buracos de verme, um contínuum espaço-temporal contendo tais entidades costuma ser considerado válido pela relatividade geral.

O termo buraco de verme (wormhole em inglês) foi criado pelo físico teórico estadunidense John Wheeler em 1957. Todavia, a idéia dos buracos de verme já havia sido inventada em 1921 pelo matemático alemão Hermann Weyl em conexão com sua análise da massa em termos da energia do campo eletromagnético.[1]

«Esta análise força a considerar-se situações...onde há um fluxo de rede de linhas de força através do que os topologistas poderiam chamar de alça ou espaço multiplamente conectado e que os físicos poderiam talvez ser desculpados por denominar mais vividamente de 'buraco de verme'.»

(John Wheeler em Annals of Physics)



O nome "buraco de verme" vem de uma analogia usada para explicar o fenômeno. Da mesma forma que um verme que perambula pela casca de uma maçã poderia pegar um atalho para o lado oposto da casca da fruta abrindo caminho através do miolo, em vez de mover-se por toda a superfície até lá, um viajante que passasse por um buraco de verme pegaria um atalho para o lado oposto do universo através de um túnel topologicamente incomum.